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A rosácea é uma condição inflamatória crônica comum da pele que afeta, normalmente, a face. Muitas vezes pode ser confundida com acne, eczema ou alergias e, quando não tratada, vai piorando ao longo do tempo.
Ela é mais comum entre mulheres de meia idade de pele clara e caracteriza-se por vermelhidão, vasos dilatados e sensação de calor na região central da face. Com a evolução da doença podem aparecer inchaço e pústulas.
Os sintomas da rosácea variam de acordo com cada paciente, mas a maioria dos casos apresenta sinais, como:
As causas da rosácea ainda não estão definidas, mas sabe-se que são fatores desencadeantes ou de agravamento da patologia: ambientes quentes, lareiras, luz solar, frio e vento, bebidas quentes, bebidas alcoólicas e especiarias, bem como fatores emocionais.
O diagnóstico é clínico, baseado no exame da pele e o contexto do aparecimento das lesões, localização e tipo de lesões, associado à história clínica do doente. É importante ressaltar que quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a chance de reduzir o risco de progressão da doença.
Como a rosácea não tem cura, as terapêuticas disponíveis ajudam a evitar o avanço da doença, como o tratamento com luz pulsada (IPL), que é a melhor solução nos casos de vermelhidão e vasos dilatados. Quando há pústulas, as terapêuticas antimicrobianas e anti parasitárias são mais eficazes. Por vezes, é ainda necessário recorrer a fármacos com isotretinoína.
A prescrição de cada tipo de tratamento depende da gravidade da doença. A aplicação regular de protetores solares é também importante.